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quarta-feira, 21 de março de 2012

Lei da magreza
Por Cintia Bueno

O governo de Israel aprovou na segunda-feira a lei que veta mulheres muito magras em anúncios e obriga as empresas de publicidade a informarem quais fotografias são manipuladas ou passam por retoques digitais em programas de tratamento, como o Adobe Photoshop. A lei visa diminuir os casos de mulheres que se inspiram em fotos de modelos extremamente magras. No país, cerca de 2% das meninas entre 14 e 18 anos sofrem de distúrbios alimentares.
De acordo com alguns idealizadores de uma campanha a favor da lei, a intenção é quebrar a ilusão de que a modelo que se vê no anúncio é real. Além de obrigar a divulgação do uso de retoques digitais, a "Lei do Photoshop", como está sendo conhecida, também proíbe a utilização de modelos extremamente magras em anúncios.
Uma das incentivadoras dessa lei, a deputada Rachel Adatto, explicou que considera que a divulgação de fotos de modelos com um peso muito abaixo do normal pode contribuir para o aumento dos casos de anorexia entre as jovens israelenses.
Fonte: Portal Terra

A nova lei exige que as modelos entreguem um relatório médico de no máximo três meses em cada sessão de fotos, que deve assinalar se estão desnutridas ou não de acordo com os índices de massa corporal estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde.

Os críticos dizem que a legislação deveria focar na saúde das modelos, e não no peso. A pressão sobre o mundo da moda tem se intensificado nos últimos anos pela morte de modelos no Brasil e no Uruguai devido a complicações médicas relacionadas com distúrbios alimentares.

Outros governos tomaram medidas para evitar problemas de saúde relacionados à busca de uma silhueta anormalmente pequena para a média das mulheres, mas não implementaram leis como Israel.

A Semana da Moda de Madri proíbe que modelos com índice de massa corporal menor a 18 desfilem. A Semana de Milão não aceita modelos com índice menor a 18,5.

O índice de massa corporal é calculado a partir da relação entre peso e altura. A OMS estabelece que um índice menor do que 18,5 indica desnutrição. De acordo com a medida, uma mulher com 1,72 de altura não deve pesar menos do que 54 quilos.
Fonte: Estadão.com.br


Minha opinião:
Algumas pessoas podem achar exagero a criação dessa nova lei, mas todos nós sabemos da força que a mídia e a indústria da moda têm em ditar comportamento, principalmente dos jovens.
Antes de formarem uma opinião, aconselho procurarem saber das histórias das “Anas”  e “Mias” – expressões utilizadas nos grupos que sofrem de anorexia ou bulimia, de muitas meninas que adoecem e morrem pela busca excessiva de um corpo, que muitas vezes, nem se adéquam ao seu biótipo.
Visitei alguns dos inúmeros dos blog’s criados em prol dessas doenças e fiquei chocada com os depoimentos.  Cheguei a conclusão que essa lei deveria ter sido criada a mais tempo e que outros países deveriam aderir a essa nova lei.
Peguei um dos depoimentos mais “leves” e resolvi reproduzir, para que vocês tenham uma noção de como o negócio é grave.
“Estava de NF, só q apos 30h fui uma gorda fraca e comi 2 goiabadas... me sinto culpada.. uma bosta d gente q num consegue nem ao menos fechar a maldita da boca. Acabei d chegar da corridinha.. ( foi pouka coisa, uns 30min) #fracona. Resumindo: sou uma bosta gorda. Me sinto triste por causa disso”.
NF = No Food – nenhuma comida.


Porém, não somente a magreza excessiva deve ser discutida, mas a obesidade também. Devemos tomar cuidado para não cairmos na inversão de valores. Doença é estar muito abaixo e muito acima do peso ideal.
É importante se amar, se aceitar e estar com a saúde em dia. Na dúvida, procure um médico.

Fotos: imagens extraídas da internet






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