Leitura BOA por D+!!!
Por Carolinne
Ribeiro
Oi Meninas...
Quanto tempo que não falo com vocês, né? Mas prometo que a freqüência
vai ser maior!!!
A partir de hoje, de tempos em tempos, irei dar algumas
dicas de leitura pra vocês que na minha opinião, valem a pena.
Amo ler, apesar de ter pouco tempo, sempre que posso estou
devorando um livro. Já li diversos tipos de livros, mas no início do ano ganhei um livro de presente da mamy’s
realmente diferente....
O gênero do livro As Esganadas de Jô Soares, é Ficção, e apresenta
uma história envolvente de assassinatos em série de gordas, sim, isso mesmo, um
conto sobre um maluco que vivia na cidade do Rio de Janeiro no final da década
de 30. Este psicopata não perdoava as mulheres tamanho GG, e não fazia
distinção por classe social, apenas fazia questão que elas fossem grandes e
gulosas. Entre as vítimas estavam desde prostituta até freira.
A minha personagem preferida é a Jornalista Diana de Souza,
que é um retrato da mulher moderna e independente. Na minha opinião, acho que
ela é um dos personagens chave da história.
Amei cada momento em que ela esteve presente, mas a parte
que eu considero a mais TOP do livro, ela detonou. Quer dizer, o Jô Soares
detonou..... Nessa parte do livro que separei para vocês ele define exatamente como
uma mulher gorda sofre em nossa sociedade.
Por isso, com essa leitura, peço que reflitam e percebam que
nós somos cidadãs, que merecemos amor, carinho e respeito como uma mulher que
usa manequim 38.
Além disso, arrisco e ouso em dizer, para os que lêem este
post agora e que não aceitam, que nós podemos ser felizes com qualquer tamanho
de manequim, usando 38, 44, 50 ou 60 e principalmente merecemos respeito, merecemos
roupas fashion, merecemos um namorado gato, merecemos usar biquíni sem vergonha
e encanação e merecemos também ir em um restaurante sem nenhum ignorante olhando
feio enquanto comemos, pensando “Por isso que é gorda”.
" Existe um preconceito velado contra a obesidade. Na verdade, dificilmente os homens o sentem. Podem ser gordos inteligentes ou ricos ou oferecem outros atrativos. Quem sofre o problema com maior intensidade são as mulheres. As mulheres gordas. O leitor pode se escandalizar com o uso da palavra gorda. Os eufemismos mais comuns são: cheinha, forte, grande e, o mais ousado, gordinha.
Geralmente, acham que a gorda (odeio a palavra obesa) não tem força de vontade. Nem caráter. Nem vergonha na cara. A gorda é uma pária; o excesso de peso, um divisor de águas. O próprio adjetivo é um palavrão. Ninguém se importa com o sofrimento ou com a humilhação da gorda. Acham que ela é gorda porque quer.
Observem o olhar triste das moças gordas varrendo as vitrines da moda. Os figurinos são para as magras. Alguns vendedores ainda informam sem se alterar: "Aqui é só para as pessoas normais, madame" E a gorda se afasta engolindo o ultraje. Restam-lhe as lojas especializadas ou as costureirinhas de bairro. Para mim, anormal é o tratamento do vendedor.
A obesidade é democrática. não faz diferença de classe. Há gordas ricas e gordas pobres. Todas sentem a mesma reprovação silenciosa da sociedade. Existem gordas belas, mas se a beleza é notada, há sempre um apêndice ao comentário "O rosto é lindo. Pena que seja gorda." " By Diana de Souza, personagem do Livro As Esganadas de Jô Soares.
" Existe um preconceito velado contra a obesidade. Na verdade, dificilmente os homens o sentem. Podem ser gordos inteligentes ou ricos ou oferecem outros atrativos. Quem sofre o problema com maior intensidade são as mulheres. As mulheres gordas. O leitor pode se escandalizar com o uso da palavra gorda. Os eufemismos mais comuns são: cheinha, forte, grande e, o mais ousado, gordinha.
Geralmente, acham que a gorda (odeio a palavra obesa) não tem força de vontade. Nem caráter. Nem vergonha na cara. A gorda é uma pária; o excesso de peso, um divisor de águas. O próprio adjetivo é um palavrão. Ninguém se importa com o sofrimento ou com a humilhação da gorda. Acham que ela é gorda porque quer.
Observem o olhar triste das moças gordas varrendo as vitrines da moda. Os figurinos são para as magras. Alguns vendedores ainda informam sem se alterar: "Aqui é só para as pessoas normais, madame" E a gorda se afasta engolindo o ultraje. Restam-lhe as lojas especializadas ou as costureirinhas de bairro. Para mim, anormal é o tratamento do vendedor.
A obesidade é democrática. não faz diferença de classe. Há gordas ricas e gordas pobres. Todas sentem a mesma reprovação silenciosa da sociedade. Existem gordas belas, mas se a beleza é notada, há sempre um apêndice ao comentário "O rosto é lindo. Pena que seja gorda." " By Diana de Souza, personagem do Livro As Esganadas de Jô Soares.
Gostaram??? Então comentem!!!
Quero ouvir sua opinião....................
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